Nestas últimas semanas estamos assistindo a uma guerra civil no Rio de Janeiro. Não por acaso. Esta guerra é consequência de décadas de omissão do Estado nos morros. Se o Estado não ocupa o crime preenche. Não porque uma criança ou um jovem goste de se envolver nesta cena, mas na maioria dos casos trata-se de necessidade. Sustentar a família, irmãos mais novos, comida, remédio, etc. E convenhamos ocupou muito bem esta lacuna deixada pelo Estado. Mesmo caso em outros países, inclusive vizinhos nossos.
Mas qual a solução?
A solução passa pela urbanização ordenada e racional destas comunidades, construção de creches e escolas em tempo integral, postos de saúde, hospitais, políticas voltadas para aumento da oferta de emprego, entre outras ações.
O fenômeno da violência não fica restrito ao Rio de Janeiro, aqui em São Paulo os números são alarmantes, mas acabam se diluindo na extensão da cidade, ainda que os números não sejam totalmente confiáveis. Os números ficam próximos da guerra no Iraque.
No Brasil o grande vilão da violência são as armas de fogo. Se houvesse uma lei do tipo "...civis não devem portar armas...", certamente estes números cairiam. Há poucos anos atrás tivemos a oportunidade de modificar isto mas por pressão e lobby das fabricantes de armas não conseguimos, o poder econômico falou mais alto sobre a razão.
Agora o que podemos fazer é agir localmente. Evite discutir em brigas de trânsito, em bares, no metrô, no ônibus, etc. Nunca sabemos se a pessoa pode estar armada ou não. Portanto, não corra riscos desnecessários.
Devemos educar as crianças a se compreenderem e amarem. E talvez, algumas gerações a frente possamos mudar este cenário
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